quinta-feira, 20 de março de 2008

Na conta do chá

Sobrevive o Flamengo. Os 2 x 0 contra o Nacional trouxeram a liderança e a tranqüilidade de volta. O time jogou compacto, ainda que exposto na defesa - mas era o risco calculado. Menos mal que Joel colocou um time ofensivo: Cristian ficou à frente da zaga e foi o melhor em campo, roubou bolas e acabou com vários ataques uruguaios. Kléberson, Ibson e Marcinho jogam pra frente. Luizinho melhora a cada jogo e mostrou raça e disposição impressionantes (a desconfiança inicial de Joel parece ter motivado o atleta).

Marcinho foi, simbolicamente, o nome do jogo. Irritou a torcida com sua lentidão de raciocínio mas compensa tudo com oportunismo na área. Todos os seus gols pelo Flamengo foram assim. Embora não estivesse jogando maravilhas, aproveitou as oportunidades - assim como o resto do time. Bruno ainda salvou os cardíacos fazendo uma defesa incrível quando estava 0 x 0.

Por mais xodó que seja, Obina tem sido um retrocesso quando entra no jogo. Se Tardelli tivesse entrado no lugar de Souza, aposto que faria ao menos um gol. E Joel não pode insistir, nos próximos jogos, com a volta de Toró. Além de não ter tantas qualidades como se fala, está passando por um momento péssimo, em todos os sentidos.

Dizem que o Fla atual é um time caseiro, que só ganha no Maracanã. Estatisticamente, não há o que discordar. Porém é preciso ressaltar que nos últimos anos, flertando com o rebaixamento no Brasileirão, até isso o Fla tinha perdido. Era "sacode" fora de casa e "sacode" diante da torcida. Metade do problema se resolveu. Quer mudar o resto da história? É só enfrentar o Cienciano, em Cuzco, de igual pra igual, querendo a vitória. Se já for pensando em empate e na desculpa da altitude não vai dar...

O Fluminense foi exemplar: não se intimidou após levar o primeiro gol e poderia até ter feito mais um. Contou com a valiosa ajuda dos perebas do Libertad, que desperdiçaram gols incríveis. Mas, ao menos na competição da qual não participava há 23 anos, tem mostrado regularidade. Se não vencer o Carioca mas emplacar na Libertadores, a torcida vai ter muito pó-de-arroz pra jogar.

O Santos perdeu, mas nada desastroso. Pra expectativa que o time apresentava no começo da temporada, está de ótimo tamanho: com chances de se classificar no Paulista e na Libertadores, sem dar vexame. Mesmo que não avance tanto nas duas competições, a casa não caiu. Hoje é a vez do São Paulo: mais uma incógnita que traz adrenalina ao torcedor.

4 comentários:

Unknown disse...

É...não deu..sequei, sequei, sequei...mas não deu...
De qualquer forma, parabéns ao fla que conseguiu vencer, desta vez, com somente 11 jogadores, sem o "reforço" daquele que teve uma justa homenagem da diretoria, ao aposentar a camisa 12, por tudo que fez e vem fazendo pelo clube: o Árbitro! haha

Aproveito para oportunidade para comentar o que foi escrito sobre o Castillo. Primeiro, fiquei honrado em ser citado no post! hehe
Em segundo lugar, ele não quis retardar o jogo. Ele prontamente entregaria a bola ao árbitro, entretanto, levou diversos empurrões, um "fio-terra" do obina e um chute do Toró. Assim, fica díficil.

Quando atualizar, me mande e-mail.

Abraços!

Marcos André Lessa disse...

Grande Fabricio... Cara, estou postando diariamente. Como eu envio o e-mail avisando da atualização para mais gente, não vou enviar a cada postagem - só após as rodadas do fim de semana e da quarta. Portanto, pode aparecer todo dia!

revpex disse...

Gostaria de fazer um destaque da partida de ontem: Luizinho!
Substituir o Léo Moura não é fácil (amém Lessa???) e ele não se intimidou. Foi a frente com garra e participou de jogadas que quase resultaram em gol e especialmente no segundo gol do mengão. Bom saber que quando o Léo não puder jogar, pelo menos sofrendo a torcida não vai ficar (frase do mestre Yoda essa...hahaha)

Marcos André Lessa disse...

Felipex, é a 2a. vez que elogio Luizinho no blog. E Leo Moura foi contado entre os q possuem talento no time, no post antes do jogo. Só nãome peça pra elogiar o ney Franco... :-)