Vão se definindo as semifinais no Rio e em São Paulo. Os quatro grandes cariocas chegam para disputar o título da Taça Rio (ohhh, que novidade!); na terra da garoa, o Palmeiras e o Guaratinguetá confirmam seus bons momentos e agora disputam a liderança. Pena que o Santos empatou e está matematicamente quase fora, é um pouco menos de emoção. Resta a São Paulo e Ponte Preta provarem quem merece estar no quadrangular final.
O Flamengo só precisava empatar com o Madureira; o Madureira só queria era empatar com o Flamengo. Pois o 0 x 0, com toda a desmotivação rubro-negra (o que era de se esperar), até que foi injusto. Bolas na trave, boas defesas do goleiro e gols incrivelmente perdidos impediram o Fla de terminar 100% contra os pequenos.
Amanhã é dia de Fluminense e Botafogo, com o tricolor poupando dez jogadores em virtude da iminente classificação na Libertadores na próxima quarta. Mas não duvido que será um bom jogo, já que o alvinegro não quer perder nenhuma oportunidade de reafirmar seu conjunto. E Wellington Paulista, que chegou cercado de desconfiança, agora só pensa na artilharia.
Em suma, daqui a alguns dias novos campeonatos irão começar, pois as semifinais com os times completos, valendo título, são uma história completamente diferente.
O Boca Juniors ganhou de 4 x 3 do Colo Colo, na mítica Bombonera, de maneira não menos fantástica. Mesmo com toda a catimba característica de qualquer time argentino, o Boca parece predestinado a ser a raça encarnada. Já não é de hoje que seus jogadores nunca desistem do jogo, não se abalam com as situações adversas surpresas e têm disposição e fôlego para virar qualquer placar. A dimensão é esta: se algum time conseguir eliminar o Boca Juniors numa das fases da Libertadores, será o campeão final.
Dunga, mais uma vez, é ríspido sem necessidade com os jornalistas na coletiva após os jogos da Seleção. Não pode ouvir nada que não lhe agrade que já responde nervosinho. Ele mesmo já acusa o golpe - "depois vocês dizem que eu fico nervoso, mas é que eu não abro mão da verdade", disse o ex-cabeça-de-área. Nem nós, monsenhor técnico, muito menos da boa educação e do tratamento como pessoas iguais a você. Dunga parece olhar para cada sujeito que lhe encaminha uma pergunta incômoda como olhava para seus companheiros de time: vacilou (no seu ponto de vista), toma bronca!
Uma beleza a homenagem do Flamengo a um de seus maiores jogadores e técnicos: Carlinhos ganhou um busto na Gávea. Um meio-campo que disputou mais de 500 partidas por um dos maiores times do país e nunca foi expulso só pode ter sabido jogar bola. Quando comecei a acompanhar futebol, lá pros meus 6, 7 anos, Carlinhos era o técnico do Fla campeão da Copa União 1987 (meu primeiro álbum de figurinhas) e depois seria do Brasileirão de 1992. Carlinhos fez várias gerações flamenguistas felizes.
sábado, 29 de março de 2008
Novos campeonatos
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