sábado, 28 de dezembro de 2013

A marcha do progresso

Uma família estava à minha frente no Jogo das Estrelas, ontem, no Maracanã. A alegria de estarem ali, torcendo pelo time de Zico como se fosse o próprio Flamengo, era contagiante e autêntica. Visivelmente eram torcedores mais humildes, daqueles bem representantes do povão, cujo chinelo de dedo era a marca registrada. Então me dei conta que eu não vejo mais esse tipo de torcedor nos jogos do clube mais popular do Rio. Muito já se falou sobre isso, mas pela primeira vez eu sentia quase na pele o apartheid das novas arenas padrão FIFA.