segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O fator Muricy

Muricy faz parte da geração de técnicos vitoriosos na era do Brasileirão de pontos corridos. Também é da turma dos mal-educados em entrevistas coletivas e dos que garantem o futebol de resultados sem se preocupar com beleza e leveza em campo. Não se pode negar que, ao chegar num grupo formado e com potencial para ser campeão, vai pesar sua experiência em levantar a taça nesse tipo de campeonato.

Até porque o Palmeiras já joga com o jeitão de Muricy, como se viu no sábado. Muito esforço e pegada, menos jogadas de efeito. Preferia o Verdão da época do interino Jorginho, mas a segurança de que a qualquer momento o time vai decidir a partida a seu favor só veio com o ex-são-paulino. 50 pontos faltando 12 jogos? Vão precisar conter a euforia.

Bom é ver o Goiás assumindo a vice-liderança. Um time fora do eixo Rio-SP que, até por isso mesmo, não possui uma cobertura da imprensa esportiva em nível nacional. Assim, não dá pra acompanharmos os bons jogadores que vão se formando por lá durante o ano. A boa estrutura do clube também não aprece na mídia. Logo, o Goiás aparece como um "intruso", e a história não é bem assim.

ATUALIZAÇÃO EM 29/09: o goleiro Harlei confirma a informação sobre a estrutura do clube.

Depois do clássico paulista, mais um chororô contra a arbitragem, dessa vez do lado corintiano. O presidente Andre Sanchez mesmo admitiu que já foi prejudicado e favorecido outras vezes, mas que "dessa vez foi demais". Estou de saco cheio desses papos. Ou a cartolagem faz pressão na CBF e na Comissão de Arbitragem para que os homens do apito sejam melhor preparados ou vai ser uma eterna reclamação.

Pena que a chuva acabou com Internacional x Flamengo, que tinha tudo pra ser um dos melhores jogos da rodada. Fico pensando se não seria o caso de adiar a partida quando isso acontece, pois o que se viu no Beira-Rio não foi futebol, e nem tinha condições de ser.

O Fluminense venceu a primeira, mas não me engana. Trago pro ar a tese que um grande amigo levantou ontem: será que Cuca já foi contratado tendo a Série B em vista? Não há pressão sobre o técnico, que se daria muito bem nesse tipo de disputa.

O Botafogo perdeu em casa e Jônatas foi afastado do elenco por indisciplina. Quando o filme mudar, me avisem.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quase lá

Fora meus protestos de sempre quanto à convocação do inexpressivo Josué, acho que a Seleção Brasileira que vai enfrentar Bolívia e Venezuela está com um bom elenco, na medida do possível. Queria falar especificamente de dois jogadores, onde a justiça da convocação está e não está sendo feita.


Alex, ex-Internacional e hoje no Spartak Moscou, é um dos poucos camisas 10 clássicos, daqueles que armam e chegam na frente pra conferir quando preciso, sempre chamando a responsabilidade pra resolver a partida quando ninguém ainda o fez. Merece estar no grupo faz tempo, talvez seja o reserva ideal de Kaká (Diego, da Juventus, corre por fora).


Já Diego Souza tem talento, mas nenhuma cabeça. É protagonista de vários lances destemperados que causaram brigas em campo e expulsões ridículas. Deveria estar suspenso pela rasteira em Domingos (o cara voltou a campo pra brigar, depois de ter levado o vermelho!). E agora ganha de presente sua segunda convocação pra Seleção. A mensagem da impunidade adentra os gramados e ganha a chancela de Dunga.

Fora isso, o grupo parece estar se fechando. A lateral-esquerda, a meu ver, é a única posição em aberto. O resto é definir os reservas.

A lenda do "um a menos"


O Palmeiras virou contra o Cruzeiro fora de casa, com raça e vontade de ser campeão. A cobrança de falta de Diego Souza foi incrível, e Cleiton Xavier deu mais uma assistência açucarada para um gol decisivo do Verdão.

Há de se ressaltar que o péssimo juiz deixou de dar um pênalti a favor do Cruzeiro. Se aquele "rapa" não é falta, é melhor tirar o árbitro de cena e deixar os próprios jogadores decidirem, como se faz nas melhores peladas.

Mas o jogo também voltou a demonstrar que o time que tem um a menos após uma expulsão não necessariamente está em desvantagem. Aconteceu na Inglaterra, no jogo do Manchester United, e com o Vasco no sábado - quase o Guarani empata. E vai continuar acontecendo enquanto os técnicos não ensinarem seus atletas a se posicionarem taticamente diante da situação.

Os times treinam sempre 11 contra 11, e quando o adversário está com menos um, ocupando então menos espaço no campo, o outro time continua jogando como se não tivesse acontecido nada. Os técnicos não percebem o que mudou e aí fica fácil para a equipe punida. Fico impressionado, pois o exemplo se repete mundo afora.

O Botafogo só venceu o Emelec porque o time equatoriano não estava a fim de jogo. Perdendo de 0 x 2, o goleiro deles fazia cera! Pelo que vi ontem, já começo a ter minhas dúvidas se o time escapa do rebaixamento. Os erros eram infantis...

O Internacional empatando em casa, depois de começar perdendo... A cabeça de Tite vai ferver para o jogo contra um Flamengo embalado no domingo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O que que há, velhinho?

O domingo foi deles, os craques da meia-idade. Petkovic e Iarley, cada um com 37 anos e ainda muita bola pra jogar, reinaram nos jogos de Flamengo e Goiás, respectivamente. Não são apenas lampejos, eles têm feito uma sequência de atuações pra ficar na memória do torcedor.

Pet encarnou o déjà vu coletivo contra o Coritiba: cobrou uma falta magistral e ainda fez lançamentos e passes precisos com a assinatura de Zico, como há muito não se via nos jogos do Fla. Ele e Adriano botam medo nas defesas, e a experiência de ambos está dando o tom da ascensão rubro-negra. Embora ache difícil vencer o Internacional no Beira-Rio, o time da Gávea parece, agora sim, ter decolado.

Achei uma injustiça quando Iarley foi dispensado do Colorado após o título mundial de 2006. Mas o meia se encontrou no Goiás e ontem comandou uma goleada histórica no Corinthians, que festejava a volta de Ronaldo. A equipe de Hélio sexo dos Anjos jogou com autoridade pra não deixar dúvida que vai brigar pelo G-4 até o fim.

Tropeços e destruições

O alto da tabela foi marcado por tropeços que, a princípio, beneficiaram o lídeer Palmeiras. Digo a princípio porque quem garante que o Verdão não vai seguir a moda na quarta-feira? O São Paulo vacilou diante do frágil Santo André - e ainda foi ajudado pelo juiz, que não marcou um pênalti escandaloso cometido por Miranda.

O Internacional não fez tão feio, pois perdeu do Vitória no Barradão, um resultado nada anormal. Ainda assim, era uma rodada boa pra garantir 3 pontos - até porque o Colorado tem um elenco melhor que o rubro-negro baiano. Mas cada jogo é um jogo, e ontem era o dia da redundância, isto é, do Vitória vencer.

O Grêmio, sem amor algum no coração, arrebentou com o Fluminense no Olímpico. A formação do tricolor gaúcho, liberando Souza, Tcheco, Herrera e Jonas foi fundamental pra confundir a marcação.

Mas... que marcação? O que se vê nos jogos do Flu é um bando em campo: alguns sem saber o que fazer, outros sem motivação até pra correr. Só Conca e o limitado Kieza parecem interessados em produzir alguma coisa. Ruy é a encarnação da incompetência. Só volto a comentar sobre o Fluminense se o quadro mudar - o que não acontece há várias rodadas...

(Foto: Jorge William/O Globo)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ele vem chegando...

BUUUU!
Quem não sabe brincar (ou não sabe a hora de brincar)... tem que aturar o São Paulo no cangote. Palmeiras e Internacional resolveram fazer suas estripulias e agora sofrem a pressão do time expert em pontos corridos. A constância tricolor, agora jogando mais solto e com a bola no chão, não é de hoje e será de amanhã, podem apostar.

Como um goleiraço experiente como Marcos consegue fazer lambanças dignas de um atleta mirim? Não foi a única, e outra vez num jogo que pode ser decisivo. Não espero perfeição de nenhum jogador, mas o lance do primeiro gol do Vitória beira a displicência - que já tinha acontecido no primeiro turno, contra o Barueri. E não adianta dizer que o time estava desfalcado. O elenco do Verdão é suficiente para passar pelo rubro-negro baiano.

Não sei quem saiu mais surpreendido: o time do Inter ou a torcida do Cruzeiro. Vencer o Colorado no Beira-Rio, sem baixar a cabeça, com gols do incógnito Gilberto, é pra ser comemorado. Guiñazu voltou a mostrar suas garras, dessa vez prejudicando o time ao cometer um pênalti desnecessário. Se sabe jogar bola, pra que apelar pra violência? A gauchada deve adorar, não tenho dúvida. Mas jogar pra torcida nem sempre é a melhor solução.

O Atlético-MG vence o primeiro round contra o Goiás. Ganhou em casa, enquanto o então ocupante do G-4 perdeu para o Barueri! Diego Tardelli e seu sonho dourado da África do Sul ainda vão ajudar muito o Galo.

O mesmo para Adriano, que fez o golaço do fim de semana. Petkovic vai calando a boca de Kleber Leite e cia., tornando-se o camisa 10 de fato do Flamengo. O time mostrou ótima ofensividade e disposição contra o desfalcado e combalido Sport, que ainda teve um expulso. Mas daí a dizer que o time lembrou o da geração Zico... Depois é o Maradona que dá água batizada pros outros.

Agora não adianta dizer, mas eu tinha um grande pressentimento que Botafogo x Fluminense terminaria num 0 x 0 de dar dó. Ambos os times se esqueceram do que é vencer e até mesmo de fazer gols, protagonizando um show de caneladas. Parece que a pipa do clássico-vovô não sobe mais...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O bonito e o feio

Os reservas da Seleção Brasileira ficaram gratos pela leva de cartões amarelos que suspendeu vários titulares para o jogo de ontem. Mas o agradecimento maior deve ser de Nilmar à condição física de Robinho. Com o corte do atacante do Manchester City, o versátil ex-Internacional mostrou para Dunga que é indispensável no grupo da Copa.

Bonito!

Nilmar apresentou atributos que agradam ao técnico, à torcida e aos demais jogadores. Ele não desiste de nenhuma bola - foi assim que fez o primeiro gol (poderia ter ficado na expectativa de Adriano conferir) e roubou a bola que originou o segundo. Tal disposição, colaborando na marcação, fazem Dunga sorrir.

Quando o infeliz Felipe Melo foi expulso (falaremos mais adiante) e a Seleção ficou desconcertada, Nilmar voltou para fazer o trabalho do quarto homem do meio-campo, distribuindo bolas e tabelando. Seu raciocínio é sempre rápido, com toques de primeira ao chegar a marcação, fazendo também ótimo trabalho de pivô. O time agradece, pois o jogador consegue se desdobrar em todas essas funções.

E como se não bastasse, Nilmar faz gols. Com oportunismo, atitude, habilidade e jogando verticalmente, sem os irritantes toquinhos pro lado. A torcida vai à loucura, sabendo que existe alguém cuja presença em campo é garantia de espetáculo.

Nilmar é jóia rara: seu futebol é bonito e de resultados. Tem que ir à África do Sul.


Coisa feia...

Outro espetáculo, esse de baixíssima qualidade, foi produzido por Felipe Melo. Promovido a titular em tempo recorde, parece ter entendido bem o que Dunga quer do camisa 5 da Seleção. Mas vestiu uma máscara incrível no jogo de ontem. Aquele toquinho de calcanhar no meio-campo, causando um contra-ataque chileno, resume bem o que estou falando.

Só que ainda tinha mais: chegou completamente atrasado no lance do pênalti e no segundo tempo deu uma entrada criminosa no adversário, no que foi bem expulso. Pra completar o circo dos horrores, ao sair de campo grunhiu: "Futebol é coisa pra homem". Se pensa assim, por que enterrou a trava das chuteiras na genitália do chileno? Não deixa de ser irônico.

Outro que adora uma máscara é André Santos. Sua vez na Seleção só chegou por que os laterais convocados antes não emplacaram. Está jogando bem, é verdade. Mas poderia ter sido expulso ao abrir os braços na disputa de bola com outro chileno, dando uma cotovelada que o juiz deixou passar. A impressão é que, agora que sua vaga está quase garantida, não precisa se empenhar tanto em campo - e é só olhar Daniel Alves, Kaká, Lúcio pra ver que não é assim que a banda toca.

Felipe Melo e André Santos podem até ter futebol para estar na seleção de Dunga. Mas irem para a Copa como dois barris de pólvora pode trazer prejuízos consideráveis.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Palmeiras, Internacional ou São Paulo


Se nesses sete anos de Campeonato Brasileiro por pontos corridos uma lição pode ser tirada é: os times que conseguem alguma regularidade chegam na frente. Essa regularidade não precisa acontecer desde o começo, e até pode passar por "apagões" no meio da competição. Mas uma vez retomada, é difícil segurar.

É por essa constatação que aponto os três times do título deste post como favoritos ao título. E se não vencerem, com certeza estarão na Libertadores. Só mesmo o quarto colocado fica em aberto, devido ao equilíbrio dos demais elencos e suas posturas.

A fase turbulenta do Palmeiras foi logo no início, pós-Libertadores e ainda com Luxemburgo. Porém não foi um desastre, esteve sempre da metade da tabela pra cima. Com o técnico interino, muitas vitórias. Obina chegou e voltou a ser artilheiro. Manteve todo o elenco (com exceção de Keirrison) e ainda trouxe Vágner Love, motivado para tentar ir à Copa. Tem tudo pra conseguir o caneco.

O Internacional era sim, o melhor time do Brasil no primeiro semestre. Não por ter craques galáticos, mas por ter se acertado antes de todos os outros. A torcida, o técnico e os jogadores já sabiam como atuar, tanto que o time reserva pontuou muito bem nas primeiras rodadas. Com a perda da Copa do Brasil, veio um desânimo e o tal "apagão". Mas Tite foi mantido e a maioria do elenco, também. E aí está o Colorado novamente vencendo e convencendo.

O São Paulo arrancou do Flamengo a lenda-fantasma do "se deixar chegar...". A ponto de nenhum comentarista esportivo se arriscar a descartar o tricolor da disputa, mesmo quando estava por baixo. Ricardo Gomes surpreendeu tanto quanto Obina, e os jogadores se sentiram à vontade: não havia mais as aporrinhações com Muricy e encarnaram a mística que acompanha o clube há três anos.

E o Brasileirão deve se decidir por aí, agora que a janela fechou. Goiás e Atlético-MG ainda precisam provar para eles mesmos que têm direito ao G-4. Quem perder a regularidade fica pra trás.

O meio da tabela continua caracterizado por um misto de esperança e preocupação: se poucos pontos separam os times do G-4, o mesmo vale para a zona do rebaixamento. E assim como a donzela na varanda aguardando seu amado, as torcidas desses times esperam pela salvadora decolagem de vitórias - e recorrentemente prometida por dirigentes, técnicos e jogadores rodada após rodada.

Quanto aos futuros habitantes da Série B: o Fluminense já está lá, há algum tempo. Só falta enterrar. Moral em baixa, caos administrativo, panelinhas e agora... Cuca, aquela injeção (letal) de ânimo. As outras vagas para descer possuem muitos candidatos. Alguns deles, talvez nem tenham se dado conta de que o risco existe...

PS: Escrevi esse texto antes de ler a matéria do Globoesporte.com, ok?

domingo, 6 de setembro de 2009

Dois pés na África do Sul


Por mais que seja Brasil x Argentina, por mais que seja futebol, não se pode dizer que o resultado de ontem foi imprevisível. A Seleção de Dunga, cada vez mais especialista em contra-ataque, venceu a Seleção de Maradona, desajustada como há muito não se via nos hermanos.

A impressão que se tem é que, se Maradona tivesse assumido o cargo de treinador na mesma época que Dunga, já teria passado pela "fase inferno" que o caracteriza agora, e teria tempo para se recuperar para a Copa. Afinal, ambos não tinham experiência e sempre tiveram ótimo material humano nas mãos.

Esse acerto do time ficou claro no jogo em Rosario. O Brasil não se apavorou com a pressão inicial da Argentina e o clima de "caldeirão". Tal postura é característica de um time entrosado e que sabe como se portar taticamente. Já Messi e cia., em situação desesperadora na tabela, faziam as tabelinhas e os dribles que estão no seu estilo de jogo, mas não se pode dizer que assustaram.

O problema do Brasil, pra variar, é no meio-campo. Gilberto Silva e Felipe Melo não marcavam bem. E se não faziam isso, o que mais podem fazer? O volante da Juventus ainda arrisca umas arrancadas aqui e ali, mas seria perigoso tentar isso ontem. Elano, lento como sempre, só contribui quando bate as faltas na cabeça dos jogadores de área - é muito pouco para estar na Seleção. Kaká, então, era o homem-solo: tentava criar e apanhava muito, sempre sozinho.

Verón e Zanetti podem ter qualidade de sobra (e têm) mas a competitividade física não pode ser descartada - ao menos na seleção nacional. Em seus respectivos times jogam sob esquemas que compensam os problemas da idade. Mas não é o caso da Argentina de hoje, que tem uma defesa toda ruim e completamente desprotegida.

O que traz problemas para o ataque: por melhor que sejam, Messi, Tevez, Agüero e Milito ficam com uma responsabilidade em dobro se não conseguirem os gols. E tal nervosismo era visível em vários momentos da partida.

E o que foi a jogada do terceiro gol do Brasil? Kaká, à la Zico, esperou o momento exato para dar um lindo passe para Luís Fabiano, que só tinha uma opção e a executou: um clássico toquezinho de cobertura. Do autêntico camisa 10 para o autêntico camisa 9.

Aliás, dá gosto ver Luís Fabiano sossegando lobbies de outros centroavantes para o seu lugar. É o artilheiro das Eliminatórias e não passa um jogo sem deixar o seu. Já Robinho parece hibernar faz tempo. Acorda a tempo da Copa?

E se alguma vantagem há para a Seleção Brasileira atual, é a versatilidade de seu elenco. Daniel Alves e Ramires podem jogar na defesa, no meio e no ataque, fazendo gols até. Eu colocaria o ex-cruzeirense de início, já que o time joga no contra-ataque (o que é preciso rapidez pra pensar e correr, tudo o que Elano não tem).

Por mais que exista a rivalidade, não gostaria de ver a Argentina fora da Copa, pelo bem do bom futebol. Mas os dirigentes de lá podem pagar muito caro por jogar a responsabilidade nas mãos de Maradona tão em cima da hora. E o risco é duplo: de perder a vaga e de arranhar a imagem do mito.

Estou curioso pra ver como o Brasil se porta sem Kaká. Não acredito que Julio Baptista seja o reserva ideal, embora sempre mostre espírito de Seleção e de "deixa que eu resolvo". Diego já começou a fazer chover na Itália, e seria muito bom se acertasse de vez se for convocado.