quinta-feira, 27 de junho de 2013

E Marin acertou...

Foto: Tom Dib/Lance!Press
O Brasil pode perder domingo, o que não seria surpresa ou desastre - afinal, do outro lado estarão Itália e sua pesada camisa, segunda maior campeã de Copas, e a Espanha, atual fenômeno do futebol. Se a Copa das Confederações é um evento-teste, ocorreu o mesmo com nossa Seleção. E quem passou com louvor, reafirmando seu tino pra determinadas missões, foi Luis Felipe Scolari. O homem parece ter nascido pra treinar o escrete nacional.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Espanha de dois gumes

Foto: AFP
A quase perfeição da geração atual da Fúria é de embasbacar. Pouquíssimos erros táticos, de passe ou de finalizações, domínio absoluto do jogo, estratégia de cansar o adversário (lembra Muhammad Ali), placares necessários devidamente calculados. No entanto, sempre chega uma hora do jogo em que bocejo, me irrito com a burocracia paciente do toque de bola e mudo de canal. É como se a Espanha tivesse transformado a imprevisibilidade do futebol na lógica infalível do basquete: o melhor time sempre vai ganhar sem dar chance pro azar.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Negar é pior

Sim, o Brasil pode ser campeão em casa no ano que vem. Tudo pode acontecer no esporte que teima em desobedecer a lógica quando menos esperamos, ainda mais numa competição de tiro curto como a Copa do Mundo. Mas ganhando ou não, precisamos admitir: o futebol brasileiro vai mal. Sem fatalismos ou eurocentrismos, precisamos aceitar o quanto antes a nossa condição para ir em busca do remédio. E não tentar fingir que está tudo bem andando de muletas e com o supercílio aberto.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Essa é a nossa Seleção

Foto: Agência Efe
"Ficaremos divididos entre ufanistas e corneteiros?", dizia um tweet durante o Brasil x Inglaterra. De fato, é complicado analisar o futebol da Seleção se a tônica for escolher um desses extremos e dali não arredar pé. O elenco que vai para a Copa das Confederações (e que é base pra Copa do Mundo) é um reflexo do momento do nosso futebol - da comissão técnica ao ponta-esquerda (que não existe mais). Não sou fatalista, vejo esperança mas também riscos nas "enganações de grife" que vestem a amarelinha.