
Essa perspectiva tem sempre que estar na mente de seus dirigentes, técnicos e jogadores. Ney Franco não possuía essa mentalidade, por mais resultados que obtivesse. Joel parece ter, mas ainda se assusta com o que chama de "superdimensionamento" das questões que envolvem o Fla. Mas é assim mesmo. Renato Augusto já disse que jogar no clube é estar sempre na pressão.
Toró não está visado por ser um jogador violento, mas por não entender que tudo o que fizer (e disser) terá proporções maiores que o normal, por se tratar de Flamengo. Não adianta reclamar de perseguição. É esfriar a cabeça, calar a boca por um tempo e jogar futebol. É o único remédio.
Além do tamanho do clube, a história sempre paira sobre as novas gerações. Portanto, o Fla tem que buscar a vitória em Cuzco - principalmente após o empate de ontem do Cienciano. É isso o que a torcida espera a cada jogo, desde sempre. E o time precisa acreditar que é capaz disso, pois há anos o Flamengo não reunia tanto talento em seu time titular.

Pode-se argumentar que os mesmos conselheiros farão as novas chapas, e aí os torcedores terão que escolher entre os mesmos vendilhões. Mas as diretas ainda dão um fio de esperança. Imagine se isso acontece no Flamengo: que dirigente ganharia de Zico? Sabemos que o mundo politico-esportivo não é nada simples (que o diga Roberto Dinamite), no entanto faço questão de destacar esse feito raro na história do nosso futebol.
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