quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Minas há mais

Pode soar masoquista da minha parte retomar o blog depois de ontem, o dia em que a vítima da vez foi o meu Flamengo. Porém, se torço para o meu time, é porque antes disso gosto de futebol. Bom futebol, bem jogado, atualizado, com tesão e vontade de dar alegrias à torcida sem mesquinharia ou pensar pequeno. E é isso que Atlético-MG e Cruzeiro oferecem ao Brasil há dois anos, e com absoluta justiça estão na final da Copa do Brasil.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

De Caniggia a Schürrle, ou quando o choro retornou

Na sala da estar da minha avó em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, eu curtia minhas férias da 4a. série. Isso era em 1990, e além dela, minha mãe e eu acompanhávamos as oitavas-de-final da Copa do Mundo da Itália. Brasil x Argentina, quando eu ainda nem tinha noção da rivalidade, mas sabia o que era uma Copa. Quando fomos pra cozinha depois do jogo aprendi o que é o futebol.

sábado, 5 de julho de 2014

Cruel

Estou mais triste por Neymar do que pela Seleção. O rapaz de 22 anos que entrou na Copa com uma responsabilidade absurda sobre os ombros e não fugiu dela. Que disse não sentir a pressão porque estava realizando um sonho. Que agora não terá a oportunidade de tentar jogar uma final do maior torneio de futebol do mundo em seu país. Como bem disse o jornalista Bruno Torturra, a dor na coluna deve ser a menor que Neymar está sentindo agora.

terça-feira, 15 de abril de 2014

De Jayme a Felipe, uma parábola descendente

Felipe é um goleiro de excelentes reflexos mas péssimo na saída do gol, o que não deixa de ser uma metáfora sobre a sua postura pessoal. No calor do momento e sem pensar muito, consegue ser rápido e letal (como uma defesa à queima-roupa). Na hora de pensar as possibilidades e as consequências, se planejar e agir conforme o necessário, mostra total inapetência (como ao não sair do gol ou sair "caçando borboleta"). E há o Jayme de Almeida.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

E a entressafra?

Sim, há Neymar. Mas por que a Seleção carece de um centroavante confiável? Por que não temos um camisa 10 há anos? Ou opções para a lateral-direita? Por que nossos goleiros são tão velhos? É fácil constatar que a renovação de talentos no futebol brasileiro passa por uma crise. Será resolvida?