O Fluminense, com um elenco que dá opções ao técnico Renato Gaúcho, venceu o Vasco por 2 x 1. Washington mais uma vez não passou em branco e Thiago Neves prossegue a seqüência de boas apresentações (ainda falta ser decisivo nas semifinais e finais). Outra alegria tricolor tem sido a evolução de Conca e a eficiência do coringa Cícero. E Fernando Henrique está calando os que cogitaram sua barração (está na hora da torcida e dos dirigentes pararem de implicar com o goleiro e deixar que trabalhe em paz).
O Vasco não ganhou nenhum clássico este ano. Por se tratar de Campeonato Carioca, nada demais - o Flamengo foi campeão em 2007 com a mesma peculiaridade. Mas Alfredo Sampaio já começa a ser questionado e, pra não perder o hábito, mais um pênalti a favor do cruzmaltino. Antes de cogitar teorias conspiratórias, é preciso reparar que a maioria deles é por falta no veloz Wagner Diniz. Se algum técnico colocar uma marcação com sobra em cima do lateral (por quem saem as principais jogadas de gol do Vasco), é possível que esse número de pênaltis diminua. No entanto, causa arrepios quando Eurico Miranda diz, enfático, que "daqui pra frente o Vasco não perde mais". Aliás, só o dirigente foi para a coletiva de imprensa. Até quando teremos que agüentar Eurico?
O Botafogo, que esperava dificuldades contra o Macaé, goleou sem piedade: 7 x 0. Welington Paulista, novo artilheiro do Carioca com 11 gols, fez quatro. A torcida já se identifica com ele, que também tem marcado nos jogos decisivos - fez contra o Fluminense, nas semifinais, e contra o Flamengo, na final. Pra completar a média com o botafoguense, fez de novo contra o rubro-negro, semana passada. E é raçudo.
Em São Paulo, o Palmeiras continua a ascensão, confirmando a fama de favorito. A partir de agora, terá que corresponder às expectativas, e a pressão deve aumentar. O que não é nenhuma novidade para Luxemburgo, que está a um título de ser o técnico mais vezes campeão paulista (8, junto de Lula, técnico do Santos na Era Pelé).
Em São Paulo, o Palmeiras continua a ascensão, confirmando a fama de favorito. A partir de agora, terá que corresponder às expectativas, e a pressão deve aumentar. O que não é nenhuma novidade para Luxemburgo, que está a um título de ser o técnico mais vezes campeão paulista (8, junto de Lula, técnico do Santos na Era Pelé).
O Corinthians tem Dentinho, e aí consegue o 1 x 0. O São Paulo tem Borges (que estava no banco!) e aí consegue o 1 x 0. Dois times que encaram cada rodada como a Páscoa - sempre uma pesada cruz a ser carregada. A Ponte Preta mostra que não está pra brincadeira e prossegue em 3º lugar. O Guaratinguetá queima a "gordura" dos pontos ganhos desde o início do campeonato, mas precisa abrir o olho.
Pra nação rubro-negra e pra turma do arco-íris, segue ao lado nova enquete.
8 comentários:
Lessa, vale lembrar que lá em São Paulo os grandes encaram os pequenos nos estádios dos pequenos, diferente dessa imbecilidade que só ocorre no estadual do Rio.
Alguns pênaltis para o Vasco realmente não ocorreram. Mas como você falou, em vez de reclamarem, os técnicos deveriam é rever a marcação sobre Wagner Diniz. No jogo contra o Vasco, Cuca colocou Zé Carlos em cima do lateral cruzmaltino que quase não conseguiu jogar. Resultado: vitória do Botafogo e nenhum pênalti a favor do Vasco.
Aliás, André, isso (pequenos jogando sempre fora de casa) tirou muita emoção do campeonato. Mas foi a maneira q a cartolada encontrou pra mascarar sua incompetência dos últimos anos...
A TV também teve sua participação nisso, pois não é interessante para ela ver Madureira, Volta Redonda ou Cabofriense nas finais.
Particularmente eu detestei essa fórmula, mas tenho que dizer que foi bem feito para os clubes pequenos, pois são eles que ajudaram a manter essa corja da FERJ que está aí.
Concordo, André. O problema é q os pequenos não têm muito pra onde correr. Se não fecharem com a corja, a corja sacaneia. Veja o caso do CFZ: não está na 1a. divisão por obra e graça da Ferj, em retaliação.
O debate é complicado. Acho que você poderia até criar um novo tópico só sobre este assunto.
A verdade é que os pequenos pensam pequeno. Já cansei de ouvir presidente de Americano, Volta Redonda, Friburguense dizer que prefere apenas incomodar no Estadual a fazer uma boa campanha na série C de modo a subir para a B. Nenhum dos times pequenos do Rio montam projetos a longo prazo para o segundo semestre. Todos praticamente fecham depois do Estadual. Isso não acontece em São Paulo. Olhe a série B e verá que sempre tem times paulistas nas primeiras posições.
É claro que tudo isso acontece dentro de um contexto mais complexo. Como eu disse, dá para fazer um tópico só sobre o assunto.
Pêra, uva, maçã, salada mista
Quero ver mais um gol
do Wellington Paulista!!!! haaha
sem mais!
Fabricio Raner
mto bom esse blog, hein, Lessa? Já tá no RSS, leitura obrigatória. Abs,
Puxa, Eric, meu primeiro RSS... snif... tô emocionado... :-))
Abs!
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