Dois jogos bem diferentes. A decisão da Taça Rio, uma senhora pelada (sem trocadilho). A semifinal de São Paulo, uma confirmação da melhor equipe com o melhor futebol.Foi duro de aturar Botafogo e Fluminense. Os times estavam travados, nenhuma jogada ousada e pro ataque, como foi o futebol dos dois times durante o segundo turno do Campeonato Carioca. O jogo foi ruim.
O Fluminense volta a apresentar uma característica preocupante: tem "pipocado" nas decisões. Perdeu para o Botafogo na semifinal da Taça Guanabara; teve um jogo complicadíssimo com o fraco Vasco, ganhando nos pênaltis; e agora está de fora de mais uma final.
Thiago Neves sumiu em campo, assim como Junior César e Conca. A marcação de Cuca é eficiente, mas o camisa 10 tricolor não chamou o jogo pra si, não procurou as faltas perto da área... Irreconhecível. Sofre do mesmo mal que o time parece sofrer?
O Botafogo plantava-se bem mas não armava direito. As únicas jogadas eram os cruzamentos pra achar Wellington Paulista (que, após a artilharia e gols decisivos, está cada vez mais marcado).
Renato Silva tinha tudo pra ser o vilão do jogo, ao fazer pênalti em Washington (nenhum jogador alvinegro reclamou). O centroavante do Flu retribuiu o favor batendo na trave. O zagueiro virou então herói ao marcar o gol da classificação.
A expulsão de Alessandro foi absurda, inventada por um árbitro ruim e sem critério (que já ajudou o Botafogo contra o América, na final da Taça Guanabara de 2006). Mas a de Jorge Henrique, não. Faz tempo que o atacante não joga bem e se especializa em arrumar confusão nos minutos finais de jogo.
Com dois a menos e muita disposição a mais, o Botafogo reedita a final do Carioca de 2007, levando nas costas a melhor campanha. Ou o Flamengo (que pode ter o sério desfalque do faladeiro Juan) resolve partir pra cima ou vai levar novos bailes do time da Estrela Solitária.
O Palmeiras tinha em mente o objetivo de reverter a vantagem surpreendente do São Paulo. Dito e feito. Léo Lima é o símbolo de mais um time nas mãos de Luxemburgo: de renegado a peça vital, com direito a gol importante.A Ponte Preta faz a final com o Verdão tendo vencido o time de melhor campanha. Uma pena o Guaratinguetá sair agora, mas já escreveu seu nome na história do Campeonato Paulista de 2008. Acredito que a Macaca fará bons jogos nas finais, mas acho difícil vencer esse Palmeiras.
4 comentários:
Todo juiz que dizem ajudar o Botafogo , o prejudica com juros depois.
Márcio Rezende, que ajudou em 95 (embora a imprensa faça questão de esquecer do erro de Sidrack Marinho no primeiro jogo), prejudicou com a anulação de dois gols legais na final da Copa do Brasil em 99.
E o juiz de ontem, que teria ajudado em 2006, também resolveu pagar com juros: ignrou um penalti em Wellington Paulista com 30 segundos de jogo, ignorou outro penalti sobre Jorge Henrique no segundo tempo, deixou Tiago Neves apitar o jogo sem mostrar amarelo e ainda expulsou Alessandro em um lance onde nem falta houve.
Espero que para a final seja um juiz que nunca tenha apitado jogo do alvinegro ou que já o tenha prejudicado anteriormente.
Prezado Anônimo,
o problema é q a torcida do Botafogo vive de lembrar de erros passados de juízes,uma coisa que qq torcida sempre terá exemplos iguais. E por sempre ficar lembrando, parece que o Botafogo é o mais prejudicado quando, na verdade, é a única torcida q pára nessas divagações. Qdo o time e a diretoria pararam de chorar após o fim da Taça GB, o futebol do time decolou.
E se todos os clubes começarem a fazer restrições de juízes q possam ter prejudicado, não se apita mais nesse Brasil...
ahhhh
qro nem saber
só falo isso oh: É CAMPEAO!
Fabricio Raner
Será que é porque o Botafogo é de fato o mais prejudicado? É muito fácil para um flamenguista falar isso, já que é um dos clubes mais beneficiados pela arbitragem do país. Papeletas Amarelas que o digam, só que têm o apoio da imprensa que não investiga.
Roubado como o Botafogo, talvez só o Galo mesmo, e justamente contra o Flamengo.
Daqui a pouco você lembra do encostão do Maurício em 1989, que a imprensa insiste em chamar de empurrão. Pois eu digo que em 1989, não fosse o juiz anular um gol do Paulinho Criciuma na Taça GB contra o Flamengo, nem haveria final do Carioca.
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