Juca Kfouri resumiu bem a situação brasileira na Libertadores: só o Flamengo corre sério risco de ficar pela primeira fase. Fluminense e Cruzeiro estão classificados, São Paulo quase lá, Santos com chances.
A princípio, o rubro-negro pensou ter pego um grupo fraco. Acho que pegou mesmo, mas se complicou devido a dois resultados: matematicamente, no empate em 0 x 0 contra o Coronel Bolognesi, um jogo que poderia ter ganho com facilidade. Emocionalmente, na derrota de 0 x 3 para o Nacional. Quatro pontos que fazem muita falta ao Fla.
Pois o Cienciano e o Nacional trataram de fazer boas campanhas e agora o Flamengo precisa ao menos de um ponto pra continuar sonhando com a vaga. Vai pra altitude enfrentar um adversário que deu trabalho no Maracanã. A dificuldade de vencer fora de casa é um ingrediente a mais.
De novo, o time chega na hora da verdade. O Flamengo sempre vive jogos, não necessariamente em fases finais, que valem o ano. Se não passar, compromete; se passar, motiva. Tudo é épico no clube da Gávea.
Antes do flerte anual com o rebaixamento no Brasileirão, o Fla tinha uma fama: se deixar chegar, ninguém segura. Mas tem que chegar. Será que a fama volta? A torcida rubro-negra tem uma relação com o drama no sentido de que nada pro Fla é fácil de conseguir.
Taí mais uma situação. Se os jogadores compreenderem esse contexto (e se ao menos Renato Augusto jogar no meio, pelamordedeus!), não tem Cienciano que segure. O que é o Cienciano no futebol? Oitavo lugar no campeonato peruano. E o que é o Flamengo no futebol? Zico, Júnior e companhia já responderam.
Uma vez, Flamengo, sempre Flamengo. Fazer o quê? Blogueiro também tem (time de) coração.
sábado, 5 de abril de 2008
Alerta vermelho e preto
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