terça-feira, 8 de abril de 2008

Ronaldo, o novo Romário

Ronaldo chega ao Rio para o tratamento médico e não perde tempo: à la Adriano, quer jogar no Flamengo antes de voltar para o Milan.

Kleber Leite, marqueteiro até dizer chega, já ficou todo "pimpão" com a declaração do Fenômeno e vai retomar a estratégia que, diga-se, já fracassou por falta de parceiros comerciais. Pode-se argumentar que dessa vez o Fla não tentará comprar o passe de Ronaldo, apenas pagar um salário muito menor durante alguns meses.

O que o torcedor acha disso? Ronaldo começa a voltar a andar. Até pegar ritmo de jogo, quanto tempo leva? Sem falar na crônica dificuldade para perder peso.

Portanto, fica no ar a questão: Ronaldo quer jogar no Fla ou apenas se recuperar de uma lesão? Para o Clube de Regatas do Flamengo, a exposição espontânea na mídia mundial, mais a venda de camisas e amistosos lucrativos dão o retorno do investimento.

Mas será que a torcida quer que o mundo inteiro veja Ronaldo andando em campo e sendo menos um no time do Flamengo? Será que Ronaldo, mimado do jeito que é por Globo e afins, vai aturar a impaciência da nação rubro-negra se não acertar logo? Porque, ao contrário de Adriano, ele já escreveu seu nome na história do futebol. O centroavante do São Paulo tem a motivação extra de uma carreira pela frente pra agüentar críticas e fazer gols.

E a nação rubro-negra, a bem da verdade, já não agüenta mais esse chove-não-molha que inunda dias e dias dos jornais sem nenhuma definição. Nesse ponto, Ronaldo já se equiparou a Romário: é só proferir uma pseudo-promessa esperançosa qualquer que já agita o mundo da bola.

Já passou da hora de só se falar de Ronaldo e Romário quando fatos concretos acontecerem.

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