domingo, 9 de novembro de 2008

Olha o título ali!


Como sempre, a Portuguesa deu trabalho ao visitante da vez, mas o São Paulo saiu do Canindé com 3 pontos a mais. O que se destaca no time tricolor é a coletividade acima de tudo, parece um "esquadrão socialista". Não existe "o" craque, "a" referência, sem a qual o modo de jogar desanda. Antes de qualquer coisa, o São Paulo possui um time de operários dos pontos corridos, e isso é reforçado pelo "chefe" Muricy.

Não foi à toa que André Dias explicou assim o sucesso são-paulino: "Aqui não temos estrelas". Para o bem e para o mal, a afirmação está correta. Faço minhas as palavras do ranzinza, porém vital Fernando Calazans: o São Paulo é um time competente que não dá vexame, ao contrário de todos os outros 19 concorrentes. A taça já dobra a esquina do Morumbi.

O Vasco vai construindo uma história à parte nessa reta final do Brasileirão. Os vascaínos, os que torcem contra e os curiosos que querem saber onde essa reação vai dar acompanham o time da colina, que não disputa o título nem apresenta um futebol de chamar holofotes.

Edmundo sobe novos degraus no panteão dos deuses de São Januário, pois até do banco consegue salvar o time. E botem na conta do jovem Rafael boa parte dessa reação, pois finalmente o Vasco tem um bom goleiro que não se afoba na primeira dificuldade.

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