Renato Augusto foi vendido pelo Flamengo ao Bayer Leverkusen. Chegou a jogar três anos nos profissionais - talvez um recorde no recente êxodo de revelações brasileiras.
O detalhe da transferência é que os valores da negociação não foram revelados. Como assim? Só a multa rescisória do meia-atacante era de 30 milhões de euros. Suspeita-se que, do incógnito valor da venda, 500 mil seriam pra prorrogar o empréstimo de Ibson.
Mas é tudo assim: não se sabe o valor, suposições sobre o seu uso são levantadas... O que os sócios do Flamengo devem estar imaginando agora?
Num país em que a entidade máxima do futebol não é obrigada a prestar contas nem ao Ministério do Esporte nem aos torcedores, os clubes seguem a toada.
Pode-se reclamar das instituições brasileiras, mas ao menos existe um Tribunal de Contas da União, ou um Ministério Público, que são obrigados por lei a fiscalizar o uso do dinheiro público e as ações executivas. E quem fiscaliza os clubes?
Se algum dirigente leva um caixa 2 nessas negociações ou se o dinheiro está sendo desviado para outros fins que não o investimento no próprio clube, como vamos saber? É só obscuridade.
Difícil ter ânimo pra torcer assim.
ATUALIZAÇÃO: Horas depois desse post, o Flamengo revelou que Renato Augusto foi vendido por 10 milhões de euros. O clube fica com 6 milhões (pois 40% do passe já tinha sido vendido a investidores). Ainda assim, o que vai ser feito com esse dinheiro (fora o empréstimo de Ibson) é um mistério.
ATUALIZAÇÃO: Horas depois desse post, o Flamengo revelou que Renato Augusto foi vendido por 10 milhões de euros. O clube fica com 6 milhões (pois 40% do passe já tinha sido vendido a investidores). Ainda assim, o que vai ser feito com esse dinheiro (fora o empréstimo de Ibson) é um mistério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário