Mais uma rodada do Brasileirão que reafirma o nivelamento entre as equipes do futebol brasileiro, e da imprevisibilidade que a ponta da tabela sempre vai possuir. O fato de serem situações corriqueiras na competição não quer dizer que falta emoção - pelo contrário.
O Grêmio poderia disparar na liderança mas empatou em casa com o Palmeiras. Ainda falta ao tricolor gaúcho dar esperanças aos torcedores de que, quando o estiver na reta decisiva por algo (vaga na Libertadores ou título), eles podem confiar. O Palmeiras, se perder Valdivia e Alex Mineiro, pode dar adeus a possibilidades de título.
Quem poderia aproveitar esse resultado seria o Flamengo, mas falta faro de gol no time da Gávea. A diretoria anuncia possíveis reforços, que a torcida não consegue levar fé. Vandinho é goleador no Avaí, mas será no rubro-negro panela de pressão? E se for confirmada a vinda de Felipe, em breve farei um post específico.
Como afirmou Fernando Calazans, o Botafogo tinha o jogo ideal pra embalar. Mas possui a mesma característica do Grêmio: ainda não convenceu a torcida sobre seu potencial. O Engenhão não está vazio à toa.
O Vasco pode ser considerado a piada triste da rodada. Piada por fazer 3 pênaltis infantis no primeiro tempo (provocando também a expulsão do goleiro); triste por ver um time com bom aproveitamento ofensivo (quando também jogam Morais, Alex Teixeira, Jean e até Edmundo) se afundando por causa da defesa. Não sou fã de Antonio Lopes, mas ele é o menos culpado nessa história. Roberto Dinamite que se cuide e cuide do time, pois o rebaixamento já aparece no horizonte da Colina.
O Fluminense não consegue convalescer da perda da Libertadores. Além do impacto emocional, perdeu jogadores na janela de transferências e vai ficar sem mais dois durante as Olimpíadas. A princípio, não acreditava no risco da segunda divisão pro tricolor, mas agora ele já aparece.
Cruzeiro e São Paulo, ainda que com uma margem de irregularidade, vão somando seus pontos e se mantendo entre as primeiras posições. São os times menos influenciados pelos contextos externos, mas focados no objetivo a ser concretizado em dezembro de 2008, olhando para suas próprias forças.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Mais do mesmo (o que não deixa de ser bom)
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