segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O cara

Antes de qualquer coisa: como cai bem a camisa 10 no Kaká. Não tem jeito: toda Seleção Brasileira tem que ter um camisa 10 de respeito. Quando não tem, só pode vencer como em 94: feio, chato, com o 10 no banco (Raí, barrado) e nos pênaltis. Mas pra impor respeito e empolgar a torcida, tem que ter o camisa 10.

E Kaká é um camisa 10. Assim como Zico, ele começou com a 8, humildemente, mostrando no pé que seu espírito é de ser cérebro do time, referência, e, por que não?, liderança.

Não estou falando tudo isso por causa do jogo contra a fraca Venezuela. Mas que deu gosto ver Kaká de volta, ah isso deu. O resto é conversa fiada com categoria: o golaço de Robinho, a bela jogada para o gol de Adriano, a segurança de Júlio César...

"Ah, não fez mais que a obrigação!" Ótimo! Ao menos isso. Só falta jogar assim em casa. Com Kaká e Robinho, tudo vai muito melhor. E sem Ronaldinho Gaúcho. Que me desculpem os admiradores do malabarista, mas ele não emplacou na Seleção. Jogar com um a menos não dá.

Vejamos quarta.

2 comentários:

André Marques disse...

Lessa, eu vi esse filme antes. O Brasil quando pega um adversário que joga aberto, vai bem. Quando pega uma defesa fechada, não consegue criar nada.
O Chile jogou aberto e partindo para o ataque e tomou de 3. A Bolívia jogou fechada na defesa e vimos um sonolento 0x0. Agora foi a Venezuela quem resolveu jogar para o ataque e levou 4. Vamos ver qual vai ser a postura da Colômbia. E do Brasil, claro.

Marcos André Lessa disse...

Faz sentido, caro André. Parece até o Flamengo.. rs