O Palmeiras demitiu Obina e Maurício após a confusão de ontem?
Então deveria ter demitido Diego Souza pelo papelão contra o Santos, no campeonato paulista deste ano, ao voltar a campo pra "bicar" Domingos.
O presidente, Luiz Gonzaga Belluzo, também deveria se demitir após o destempero rasteiro (e repetido no dia seguinte) contra a arbitragem - que prejudicou o time, sem dúvida.
O futebol brasileiro virou especialista em desproporções.
É desproporcional a pena de três jogos aplicada a Jean, volante do São Paulo. Assim como é desproporcional a cobertura da imprensa sobre as fanfarronices do STJD.
No caso do Palmeiras, uma suspensão com multa já daria conta do recado. Agora, desperdiça um zagueiro promissor e um dos artilheiros do time, que a torcida abraçou desde o começo? Em nome do quê? Da "honra às tradições do clube"? Ah, faça-me o favor.
Honrem as tradições dentro de campo, jogando bola e administrando com competência.
Nunca torci tanto pro Flamengo vencer um campeonato: um time que anda em paz, fincado no talento de seus atletas e no bom senso de seu técnico. Não dá pra elogiar a diretoria, mas ao menos Marcio Braga calou a boca.
Chutando o politicamente correto pro alto: adorei quando o argentino Nani, que tinha aberto o supercílio de Gum, leva uma cacetada e não consegue levantar, aos 47 do segundo tempo. Melhor ainda porque, na sequência, o próprio Gum decretou a desclassificação do Cerro Porteño.
Assim como foi muito bom ver o Fluminense virando o jogo na bola, a despeito da cumplicidade criminosa da arbitragem com a maldade do time paraguaio.
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Henry não foi o primeiro, e não será o último. Ao menos enquanto a Fifa ignorar que as câmeras podem ajudar o árbitro e o espetáculo.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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