Foto: EFE
Eu sei que o título do post é batido e parece gaiatice falar assim após o jogo do Brasil. Mas as críticas não foram mais fortes ao time do Chile antes da partida por puro respeito. Além de jogar ofensivamente, deixando espaços para o contra-ataque, estavam desfalcados e são fregueses contumazes da Seleção. Ganhamos de 3 x 0 deles em Santiago nas Eliminatórias, por exemplo.
E depois de um início claudicante, melhoramos um pouquinho e resolvemos as oitavas-de-final de maneira ainda mais fácil que a Argentina diante do México. Por isso acho que o Brasil tem tudo pra chegar à final: Kaká, Robinho e Luís Fabiano jogam metade do que sabem e conseguem levar o time aos bons resultados.
Até porque nossa defesa está sensacional. Nada passa por Júlio César, Maicon, Lúcio e Juan, e os três últimos também atacam e fazem gol. A exceção é o "bola da vez" Michel Bastos, que nunca foi lateral-esquerdo até ser convocado por Dunga. Mas que não comprometeu no jogo de hoje, e quase fez um golaço.
Porém o nome do jogo foi Ramires. É o volante ideal, assim como Ibson, ex-Flamengo, ou Hernanes do São Paulo: sabe ser volante e jogar ofensivamente. Atletas como ele provam que o futebol não precisa ser tão simplista (ou ataca ou defende, e só). A arrancada para o terceiro gol, os passes precisos, a personalidade. Mas, ironia das ironias, está suspenso por cartão amarelo e ninguém menos que o destemperado Felipe Melo deve voltar ao time.
Quer outra ironia (ao menos, para este blogueiro)? Elano faz falta. Com as recentes atuações, Daniel Alves voltou a ser o reserva de Maicon.
A Holanda brincou com a sorte diante da Eslováquia, mas passou às quartas-de-final. Mais uma ótima geração laranja, com o "sinuqueiro" Robben encaçapando gols no limite dos espaços. Aliás, nesse aspecto, o atacante holandês e Messi desafiam a Física e a história do futebol no quesito "o espaço necessário para se chutar a gol".
Brasil x Holanda, Alemanha x Argentina. E amanhã, ainda pelas oitavas, Espanha x Portugal. Todos com grandes elencos. Que Copa!
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