quarta-feira, 30 de novembro de 2016
O que realmente vale
"A melhor maneira de honrarmos as pessoas que perdemos nesta terça-feira é
trabalhando para que o exercício da humanidade no futebol não seja tão
raro e não exija uma tragédia para emergir. É nos lembrarmos de como
conseguimos substituir o ódio irracional que tanto permeia o futebol
pelo amor, e as desavenças, pelo apoio incondicional. Precisamos nos
lembrar da Chapecoense nas próximas vezes que tivermos o impulso de
xingar, humilhar ou agredir torcedores adversários. Precisamos nos
lembrar da Chapecoense nas próximas vezes em que tivermos o impulso de
abraçar o egoísmo para levar vantagem a qualquer custo em um esporte que
deveria representar outros tipos de valores. Precisamos nos lembrar da
Chapecoense sempre que esquecermos que juntos todos são mais fortes.
Sempre que estivermos prestes a levar o futebol a sério demais, porque,
nele, não há inimigos, apenas adversários. É, sim, apenas um jogo, mas
são em dias como o de hoje que lembramos o quanto ele consegue ser
transcendental." (Bruno Bonsanti, Trivela, 29/11/2016)
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